Relacionamento Com Cliente
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Atualmente, muito se fala sobre metaverso. Um ambiente totalmente virtual e realista, que faz com que as pessoas, por meio de avatares customizados em 3D, interajam entre si e consumam produtos, serviços e realizem compras, reuniões de trabalho e outras atividades. Mas, como o mercado imobiliário abraça esse espaço digital?
Apesar de recente, o metaverso já é uma realidade que está conquistando o mundo e fazendo com que empresas construam negócios e faturem milhões.
De acordo com pesquisas realizadas pela Brain Inteligência Estratégica, a pedido da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), o conhecimento sobre o tema deve crescer cerca de 77% nos próximos 24 meses.
Quando o assunto é o mercado imobiliário no metaverso, cerca de 75% dos empresários e outros profissionais atuantes no ramo imobiliário afirmam ter algum conhecimento no assunto, 71% alegam ter pouco conhecimento e apenas 4% dizem conhecer muito sobre o tema.
Tais estudos também apontam que gerar negócios ligados ao mercado imobiliário, como a compra e venda de terrenos e imóveis virtuais, já é realidade no ambiente virtual.
Mas, como funciona?
Os terrenos e imóveis dentro de cada plataforma (zona) do metaverso são limitados a um número definido de lotes, que varia de lugar para lugar. Além disso, eles são garantidos com escrituras reais, no formato tokens não fungíveis = NFTs (certificado digital de propriedade).
Ao comprar um imóvel digital com as criptomoedas, sua compra é registada no blockchain (empresa de serviços financeiros de criptomoeda) e o NFT (certificado digital de propriedade) é transferido para a carteira digital, o mesmo local em que ficariam armazenados as suas criptomoedas.
Diante disso, observamos que o processo de compra de um imóvel digital chega a ser semelhante à compra de um imóvel físico, já que a propriedade tem o registro comprovado.
Vale a pena investir no mercado imobiliário do Metaverso?
De acordo com relatório da Brand Essence Market Research, o mercado imobiliário no metaverso deve crescer a uma taxa anual de 31% entre 2022 e 2028. Mas, é importante ressaltar que investir em imóveis digitais não é a mesma coisa que investir em imóveis reais.
As pesquisas apontam que o principal motivo das pessoas ainda não investirem no metaverso é a insegurança. Afinal, esse mercado é muito recente e pouco regulado.
O estudo aponta que investidores não confiam tanto nesse mundo por falta de conhecimento do mercado no ambiente virtual, a instabilidade da economia atual e a preferência por outros investimentos como renda fixa e renda variável.
Algumas empresas como HSBC e Samsung já compraram terrenos virtuais e acreditam nesse mercado. Outras aproveitam para explorar as melhores experiências que a realidade virtual pode proporcionar nos estandes de vendas, por exemplo.
A CONSTRUTORA PATRIANI pouco a pouco começa a abraçar o metaverso. No estande e decorados do VITRA e do MISTRAL, em São Bernardo, criou uma arena metaverso para exemplificar o espaço que terá ao lado do salão de jogos nos empreendimentos.
Para a companhia, a experiência é única e faz com que os clientes conheçam esse mundo e até mesmo como serão as áreas comuns do seu futuro lar, já é um passo grande para o futuro.