Conversamos com Juliana Cuppari, Supervisora de Vendas da PATRIANI, para entender quais os assuntos que os clientes mais levam para a mesa de negociação
A compra de um imóvel é sempre cercada de muitas dúvidas. Por se tratar de um investimento alto, que requer muito planejamento, saber como reduzir os riscos e como não “dar um passo maior que a perna” é essencial para realizar este sonho com segurança e mais tranquilidade.
Solidez construtiva e financeira
Segundo Cuppari, que atua mais de 10 anos no mercado imobiliário, as principais dúvidas levadas à mesa pelos clientes podem ser categorizadas em dois grupos: o financeiro e o construtivo. “Quando falamos em finanças, os clientes querem saber sobre os planos de pagamento, o valor de entrada, das parcelas, juros e taxas incididos, se é permitido financiamento, se é necessário comprovação de renda e quais os custos cartoriais”, exemplifica.
As dúvidas construtivas abordam os tipos de bloco utilizados na obra, informações sobre a estrutura, acabamentos e metragem dos apartamentos e áreas comuns.
Na planta ou pronto para morar?
O que será que compensa mais? Investir em um imóvel na planta e esperar de 3 a 4 anos para se mudar ou comprar um imóvel pronto? Sobre este assunto é importante levantar as seguintes informações antes da sua decisão.
Imóveis na planta
Prontos para morar
“É preciso verificar, também, se o imóvel de interesse possui alguma alienação fiduciária ou há risco de desapropriação (está como garantia de algum empréstimo), por exemplo”, explica Juliana Cuppari.
Será que cabe no meu bolso?
Financiamento imobiliário sempre gera dúvidas, especialmente porque lida com os limites financeiros de cada família. Será que a renda familiar será suficiente para ter o crédito aprovado? Será que os juros que incidirão sobre as parcelas não irão extrapolar o limite de investimento? Segundo Cuppari, estes são temas muito frequentes trazidos pelos clientes. Mas a principal dúvida é: qual o valor total que irei pagar no final deste financiamento?
“Na PATRIANI, é possível entrar em um financiamento bancário na entrega das chaves, após liberação do habite-se (documento que permite o cliente ocupar o imóvel). Ainda em nossa Construtora, o cliente pode efetuar o pagamento de 50% do valor total do imóvel durante as obras de acordo com seu orçamento”, conta Juliana Cuppari.
Ela destaca que as parcelas são reajustadas pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil), que determina o preço dos itens de materiais de construção (tijolo, cimento, ferro, entre outros), além de estabelecer o piso salarial da classe trabalhadora deste setor. “Hoje, o cenário é muito propício para comprar um imóvel na planta, já que este índice ficou abaixo da inflação ano passado e a projeção é que continue mais baixo nos próximos três anos”, explica.
Imóvel como investimento
Além de ser um sonho para muitas famílias, o imóvel é uma opção de investimento para quem quer diversificar a carteira e se planeja para isso. “O ano de 2024 começou com baixa na taxa Selic e isso faz com que os juros de créditos bancários caiam também. Com o INCC chegando na casa dos 3,4% e a inflação sendo controlada pelas políticas econômicas atuais, este ano promete ser um excelente para o mercado imobiliário”, afirma Juliana, para quem tijolo é moeda forte, segura.
Planejando seu investimento
Investir no mercado imobiliário requer um planejamento prévio e o conhecimento sobre os valores praticados no mercado para que o cliente entenda suas possibilidades e limites financeiros. Segundo Cuppari, é preciso ter ao menos o valor de 20% do total do imóvel disponível para esse investimento, seja em financiamento ou direto com a Construtora.
“O primeiro passo é criar um fundo de reserva para essa compra, destinar em torno de 15 a 20% de sua renda total para este fim. Aproveitar as boas opções de investimentos (CDB – CDI – Tesouro direto – Fundo imobiliários, entre outros) para fazer o dinheiro trabalhar para você”, diz Juliana.
A internet conta hoje com muita informação disponível sobre investimentos e finanças pessoais. O site da B3 conta com cursos e conteúdos gratuitos sobre este tema.
“Se se for possível, reserve 20% de sua renda todos os meses e deixe esse valor rendendo juros bancários. Se não for possível 20%, comece mesmo assim, com o que for possível, nem que seja R$10,00 por dia. Quando você menos esperar, o valor da entrada já estará disponível e o seu aluguel de hoje, será as parcelas de financiamento do seu grande sonho”, diz Juliana.
Dica bônus de conteúdo sobre finanças: hub de educação financeira da B3, disponível em https://edu.b3.com.br/.