Neste 8 de março, a CONSTRUTORA PATRIANI celebra o Dia Internacional da Mulher com olhar de quem atua no coração do nosso negócio, trabalhando com muita garra e dedicação para entregar o lar dos sonhos de todo cliente: as nossas engenheiras.
Elas atuam num setor que ainda é predominantemente masculino e fazem a diferença quando o assunto é atenção aos detalhes, um valor para a PATRIANI. Para se ter uma ideia, a presença feminina no setor da Construção Civil, aumentou 120% de 2007 a 2018, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No entanto, a engenharia civil ainda é um campo tradicionalmente masculino.
Conversamos com algumas das engenheiras que estão à frente de nossas obras e elas contam quais os desafios da profissão e opinam como as mulheres podem fazer a diferença no setor.
Desafio da Gestão de Pessoas
Há 15 anos atuando na construção civil, Lindalva Lopes, hoje à frente da obra MIRAI VILA EMA, conta que escolheu a profissão pelo ambiente dinâmico, que exige um perfil multitarefa. “Na construção, as atividades acontecem simultaneamente e as demandas não param. Acredito que as mulheres conseguem administrar bem o dia a dia e ainda sobra tempo para cuidar dos filhos e da casa”, conta. Para ela, um dos desafios deste ambiente é aprimorar a mão de obra, que está escassa.
Elaine Reis, engenheira do ALLURE VILA EMA, concorda. “Nosso maior desafio hoje é a gestão de pessoas”. Com 20 anos de carreira, Elaine escolheu a engenharia pelo prazer de poder realizar sonhos, lembrando que a conquista de um apartamento próprio está ligado a muito trabalho e planejamento das pessoas.
A profissão, segundo ela, lhe trouxe muitas realizações. “Pude criar e dar uma boa educação para a minha filha, que se formou em medicina”, conta. Para ela, a presença feminina só tem a agregar na construção civil. “As mulheres fazem a diferença pelo seu perfil organizado, detalhista e principalmente sua garra”.
Quando a carreira encontra a profissional
O plano original de Marineide do Nascimento, engenheira do RESERVA PRADO, era se tornar engenheira de Segurança do Trabalho para atuar no setor de petróleo e gás. Mas não foi isso que aconteceu. “Iniciei na obra como estagiária de segurança do trabalho, porque na época fazia o curso de técnico e busquei oportunidade em canteiro de obras para pagar a minha graduação em engenharia civil e, depois, seguir para uma pós em engenharia de segurança do trabalho”, relata.
Essa parte do plano seguiu como ela pretendia. Mas, ela nunca mais conseguiu deixar o canteiro de obras. “Como diz meu diretor, depois que você toma gosto pelo cimento, dificilmente larga”, conta Mari, que tem hoje 15 anos de carreira e várias obras no currículo.
Inspiração de família
Jessica Mendonça, engenheira do ORION NORTE SUL, decidiu ser engenheira ainda na infância. E não foi por meio de brinquedos educativos blocos de madeira ou de montagem. “Desde criança sempre vi meu pai construindo, acompanhei a construção da nossa casa desde a fundação. Isso me encantou e motivou a minha escolha. Nunca tive dúvidas sobre a minha profissão”, conta Jessica, que teve o incentivo da família para seguir na engenharia, área em que atua há 7 anos.
A engenheira do EPIC CAMBUÍ, Claudia Assunção, teve no irmão, técnico em edificações, a inspiração para seguir carreira na Engenharia Civil. Hoje, ela soma 8 anos de obras e aprendizado contínuo. “É uma profissão dinâmica e desafiadora, temos muitos prazos a cumprir para garantir uma entrega de qualidade para a satisfação dos clientes em meio a muitos imprevistos no dia a dia”, conta.
Realizando sonhos
Assim como Elaine Reis, a engenheira do MANDARIM CAMPOLIM, Cibele Camargo, vê na própria profissão uma maneira de realizar os próprios sonhos e o de muitas pessoas, um trabalho que faz parte do seu dia a dia há 11 anos. “Ver a obra se transformando em lar faz valer a pena todas as dificuldades que temos ao longo da execução da construção e saber que estamos realizando o sonho de muitas famílias é muito gratificante”, declara.
Esse olhar para a profissão é compartilhado pela engenheira do MISTRAL NORTE SUL, Ingrid Tavares. Que atua no setor da construção civil há 8 anos. “Ver uma obra sair do papel e ser entregue, me traz um senso de realização profissional e pessoal. Isso me mostra do que sou capaz, da força que tenho para enfrentar desafios e adversidades do dia a dia para tornar o sonho das pessoas, realidade”.
Rompendo barreiras com conhecimento
Por ser ainda um ambiente de presença majoritariamente masculina, as engenheiras da PATRIANI mostram com lidam com eventuais pré-conceitos e possíveis julgamentos que ouvem no dia a dia. O segredo é o conhecimento, aliado ao compromisso com a excelência nas entregas, além de muita dedicação.
“Já ouvi muito que era uma engenheira de obra pronta, em tom de crítica, pelo fato de ser bem exigente com o grau de limpeza no canteiro, mesmo na fase de estrutura. Mas, levei para o lado positivo, pois eu trabalho justamente para deixar a obra pronta”, conta Mari Nascimento. “Por ser um ambiente ainda predominantemente masculino os julgamentos pelo estereótipo de ser mais frágil ainda são muito comuns”, diz Ingrid. “Muitos ainda veem o nosso setor como ‘muito masculino’, mas a mulher é um diferencial na engenharia. Somos multitarefas, temos uma visão diferente e no dia a dia e isso ajuda bastante a encontrar novas soluções para a rotina da obra”, opina Jéssica.